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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O Reencontro...

E agora cá estava eu, com meu vestidinho sujo de sangue, maquiagem borrada, cabelinho desalinhado e ainda por cima tendo que dar explicações para o pessoal da Scotland Yard.
A essa altura, Sir Edward com toda certeza já tinha perdido a apresentação do ballet, nunca pensei que fosse tão difícil entregar um ingresso. Agora eu sei o tanto que os moto-boys sofrem...
Já tinha mais de três que eu estava sendo interrogada, eram sempre as mesmas perguntas, mas esses ingleses devem ser todos retardados, pois eu sempre respondia tudo no meu melhor inglês, depois falam que os portugueses é que tem raciocínio lento.
(como me falaram que nem todos os pc´s possuem a tecla SAP, já irei colocar aqui os textos traduzidos.)
- Então Garota, estamos percebendo que você não quer colaborar conosco. O que a senhorita estava fazendo naquele trem e ao lado do senhor Deniel?
- Ai seu moço eu já falei, eu estava indo para Londres afim de entregar os ingressos do Royal Opera House para meu amigo que estava na fila.
- Ora pois, pois. A senhora está a pensaire que somos todos portugueses? A senhora não está colaborando, teremos que chamar nosso melhor agente para lhe interrogar.
- Mas pra quê tudo isso? No Brasil é muito normal a gente se deslocar para outro país na hora que queremos. E além do mais, acho que o senhor está me confudindo, meu blog é parecido com “América” e não com o “Clone”, por este motivo não precisa se preocupar. Eu não sou parecida com a Jade e nem sou árabe.
- Bem, tentamos conversar com a senhora com todo nosso fleugma britânico, mas não adiantou. Vamos ver se a senhora irá colaborar agora. Chamem o SE agora.
Céus, estou começando a ficar com medo agora, esse agente deve ser daqueles que bate antes e pergunta depois. Espero que ele não me maltrate muito e que se ele for me bater, que não me bata no rosto, tenho que trabalhar daqui a dois dias e aí já viu...
Apagaram as luzes, saíram todos da sala. A única coisa que eu ouvia era uma pisada forte, devia ser o tal SE. Comecei a ficar com medo, se eu conseguisse sair dessa com vida e interinha, eu juro que nunca mais falo mal da gorda Alzira.
A porta abriu-se, só ví a sombra do tal do SE se aproximando. Poxa, nem me deixaram passar um batonzinho.
- O que a senhorita estava fazendo ao lado de Deniel, a vítima?
Gentem, que voz era aquela! Esse homem , ao pronunciar essas palavra, conseguiu me deixar alucinada, estou quase pulando no gangote dele...
- Responda senhora, não tenho a tarde toda para ficar aqui.
Essa voz me era familiar, eu a conhecia de algum lugar, mas não conseguia me lembrar de quem era. Tenho que ouvi-la mais...
- Senhor investigador da Scotland Yard, irei repetir somente mais uma vez...
- Cala a boca cachorrana! Responda logo à minha pergunta: O que a senhora estava fazendo naquele trem?
- Affeeeem... moço, eu já disse!
- Senhora Dona Vadia, só irei perguntar mais uma vez: O que a senhora estava fazendo naquele trem?
Senhora Dona Vadia? Eita, eu já ouvi essa frase no primeiro capítulo dos meus contos. Por causa disso eu me levantei e resolví acender a luz da salinha do interrogatório.
- Sir Edward???? O que você está fazendo aqui?
- Garota???? O que você está fazendo aqui?

(To be continued...)

Um comentário:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Nesse angú tem caroçooo!!!
Garota, minha amigaaaaaa... esse Sir Edward ... não sei não! Será que ele mora em Londres e foi para o Brasil só pra investigar você??
Noooooooooooossa !! Se você tá em escondendo algo, me conte, eim!!
Olha lá.. não quero ser cumplice de nada..
Affffffff...

Beeeeeeeeeeeeeeeeijos!!!