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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Para sempre Fifi...

Acordei no quarto do hotel e com o telefone tocando. Que estranho, quem será que me trouxe para cá?
- Alô...
- Garota, preciso da sua ajuda.
-Fifi?
- Sim! Garota, você tem que me ajudar. O que você falar para eu fazer, eu farei.
- O que houve Fifi?
- Sabe Garota, eu estive pensando e cheguei à conclusão que não aguento mais essa vida que tenho levado. Estou com vontade de jogar tudo para o alto.
- Mas kérido, o que houve?
- Ah Garota, você sabe que eu tenho andado meio adoentado ultimamente. Não tenho mais a mesma disposição de antes. Todo dia é um comentário maldoso a respeito dessa situação e eu não tenho mais idade para aguentar tudo isso.
- É Fifi, eu entendo.
- E outra coisa, a grana aqui está meio curta. Tenho muitas coisas para fazer e cadê o money?
- Olha Fifi, você sabe que eu sempre fui sua fã. Sempre que posso passo aí para a gente conversar, se divertir e dançar. Mas sabe, eu acho que você precisa de um tempo só para você. Você se preocupa demais com os problemas dos outros e acaba esquecendo de si mesmo.
- Pois é Garota, eu pensei nisso também...
- Continuando. Eu acho que você deveria realmente se aposentar. Saindo de cena, você poderá curtir melhor a vida. Viajar, namorar, dançar. Enfim, fazer tudo aquilo que você não fez até hoje.
- É Garota, você tem razão. Eu preciso realmente disso. Qual a solução para meu problema então?
- Sinceridade?
- Sim.
- Renuncia!
- Como?
- Renuncia Fidel! Você já trabalhou muito aí na Ilha, agora é hora de você colher o que plantou.
- Você acha que essa é a melhor saída?
- Sim.
- Eu farei isso. Mas Garota, o que eu direi aos outros? Com certeza muita gente vai malhar de mim.
- Não ligue para os outros.
- E se aquele Bush vier gozar da minha cara?
- O Bush? Ora fófis, você acha que ele tem moral para malhar de alguém?
- Ele vive falando para todo mundo que eu sou um ditador...
- Fidel, preste bem atenção no que eu vou falar: Esse tal de Bush não pode falar nada de você! Você já esqueceu que ele massacrou o Iraque todinho? Que inventou aquela estória de "armas químicas" lá e que não achou nada disso depois da invasão?
- É mesmo...
- E tem mais, e a base de Guantánamo, hein? Você sabe das barbaridades que ocorrem lá, né?
- É mesmo...
- Então Fidel fófis, não se preocupe com o que irão falar. Renuncie já!
- Farei isso Garota! Nossa, não sei o que seria de mim se não fosse você.
- Que isso Fifi, amigos são para essas coisas. Agora eu vou desligar, viu? Amanhã terei um dia duro e tenho que estar bem descansada.
- Obrigado Garota! Eu vou preparar um comunicado sobre a minha renúncia. Beijos.
- Beijos Fifi!
Affeeennn... se já não bastassem meus problemas, ainda tenho meu descanso interrompido para cuidar dos problemas dos outros!
Amanhã meu dia vai ser punk...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Uiiii...

- Xórgi, Xórgi, Xórgi....
PLAFT!
Acordei com uma mãozada de Alonso em minha face.
- Acorda Garota, acorda!
- Alonso, o que houve?
- Você estava berrando e chamando por um tal "Xórgi".
- Oh... sério?
- Sim. Agora me responda logo, quem é Jorge?
- Xórgi? Ora, Xórgi é um amigo...
- Amigo Garota? Amigo?
- Sim Alonso, um amigo.
- Não minta para mim Garota! Quem é esse vagabundo?
- Epaaaaaaa... Pára tudo!!! Que isso Alonso? Ciúmes?
- Sim Garota, é ciúme sim.
- Alonso Kérido, deixa a titia lhe explicar uma coisinha: Eu sou "A Garota" meu bem, não sou propriedade de ninguém. Sou livre fófis. Quando eu disse que Xórgi é apenas um amigo, é porque ele é apenas isso. É apenas mais um corpitcho que eu uso e abuso. É um pinto amigo para aquelas tardes de frio. Igual a você Alonso. Ou por um acaso você estava pensando que ia ser titular no meu campinho de futebol?
- E eu não sou?
- Claro que não! Ficou bobo agora é? Você é apenas um monte de músculos que encheu minha boca de água e fez as minhas partes baixas ficarem batendo palminhas. Só isso.
- Pôxa Garota, eu pensei que você queria algo mais sério...
- Pois pensou errado kérido, pensou muito errado! Agora para de ficar frescando aí, para de fazer essa cara de oncinha e vem saciar meus desejos carnais.
Às vezes temos que colocar os homens nos lugares deles. Aonde que eu ia querer algo mais do que sexo se não fosse com Ed ou com o Xórgi? É brincadeira. Esses homens de hoje em dia estão muito sensíveis. Só porque você os leva para cama, eles já vem querendo lhe beijar a boca e implorando por algo mais sério. Mas não posso negar que fazer amor com Alonso é tudo de bom...
- Ai, ai, ai... acelera Alonso, acelera.
- Estou acelerando Garota.
- Cruza essa linha de chegada em primeiro mi hombre.
- Sim Garota, eu cruzo.
- Voa Alonso, voa...
- Estou voando.
- Voando? Você está se arrastando menino.
- Tô indo.
Gentem, eu gosto muuuuuito de "nhã-nhá" e devo confessar que Alonso me levou à loucura durante noite, mas agora pela manhã o motor dele tá meio fraquinho. Já estou enjoando dele, hora de acabar logo com isso.
- Anda Alonso, você tá muito lento. Tá parecendo o Barrichelo.
Rsrsrsrsrs! Eu adoro fazer isso. Esse comentário faz qualquer homem recolher-se à sua insignificância.
- Que foi Alonso? Derrapou na curva?
- Isso é maldade demais Garota.
- Ai Alonso, cansei! Vai, vista sua roupitcha e vaza que tenho muita coisa a fazer agora.
Alonso vestiu sua roupa e cruzou a porta. Confesso que fiquei meio triste com isso, mas o que eu poderia fazer? Que motorzinho é esse o dele que na décima volta já começa a ratear? Como que só consegue dar 9 no meu circuito? Bandeira vermelha para ele.
Bom, deixemos Alonso de lado e partamos para o trabalho. Tenho que localizar aqueles dois aqui em Madríd de qualquer jeito.
Vesti minha roupinha e desci para tomar café. Não sei porque mas não estava afim de tomar café aqui no hotel. Fui procurar um lugarzinho legal para fazer meu desjejum e ao cruzar a rua dou de cara com a cigana do parque.
- Bom dia Dona Cigana, está lembrada de mim?
- A Garota! Por favor Garota, não me faça mal...
A cigana falou isso e saiu correndo, me deixando ali parada com cara de poste. Só que dessa vez ela não iria escapar. Sai correndo entre a multidão atrás dela e quando vi que a distância entre nós havia diminuido, armei uma voadora e a derrubei.
- Muito bem Dona Cigana, agora somos só nós duas! Vamos, fale logo o que você viu em minhas mãos...
- Largue a Cigana Garota.
PLAFT!
Putz, apanhar duas vezes em um episódio é foda. Fui jogada ao chão, o sol incidia diretamente em meus olhos mas ainda deu para ver quem havia me acertado.
- Gorda Alzira! Até que enfim lhe encontrei...
PLAFT!
Três vezes já é demais! Na próxima novela eu vou querer ser a bandida. Foi a última coisa que pensei antes de desmaiar...