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terça-feira, 5 de agosto de 2008

Era o táxi de Agenor.
Ele estava lá, parado no meio da praça e balançando para caralho caramba.
Fui me aproximando sorrateiramente, na maior dilicadeza, como uma tartaruga no cio.
Era meio dia e meia, pleno verão grego. Os vidros estavam embaçados e não dava para ver quase nada do lado de dentro. Bati no vidro, "toc, toc, toc...", o vidro abaixou-se um pouco e não pude acreditar no que estava vendo:
A Gorda Alzira estava toda esparramada em cima do meu macho!
Imediatamente ordenei que abrissem aquele carro. Não iria deixar aquela obesa matar meu maridinho.
- Gorda Alzira, abra essa porta! Agenor meu amor, calma que irei salvá-lo!
A porta se abriu, pulei em cima da Gorda e a retirei de lá, o pobre do Agenor estava lá embaixo, amassadinho, calça arriada, todo suado.
Joguei aquela Gorda para fora do carro, montei nela e comecei a lhe bater.
- Quem você pensa que é Alzira? Você achou mesmo que eu iria deixar você esmagar meu quase marido? Sua terroristazinha de quinta...
- Minhas roupas... Garota, deixe-me colocar minhas roupas...
Espera aí! A Gorda Alzira estava nua, Agenor estava com as calças arriadas... Céus... como fui tolinha! Ela não estava atacando ele!
- Garota, pare com isso! Disse Agenor abotoando as calças. Será que você é tão estúpida que não percebeu que eu e Alzira estavamos nos amando?
- Agenor... quer dizer que ela não estava lhe atacando?
- Não sua Garota burra. Eu estava fazendo amor com seu macho...
- Nós estavamos nos amando Garota.
- Oh... Agenor... eu pensei que nós... que eu e você...
- Acabou Garota! Eu quero a Gorda Alzira para mim agora.
Não me contive e metí a mão na cara de Alzira.
- Sua desavergonhada, não perde a mania de querer tudo que é meu, né? Pois bem, pode ficar com esse motoristazinho de táxi. Dele eu já tirei tudo que me interessava.
Saí de lá de cabeça erguida, não iria permitir nunca que aquela hipopótoma ninfomaníaca me visse chorando.
Meu mundo acabara ali, naquele momento. Belo presente que Ed me dera.
E por falar em Ed, resolví ligar para ele.
- Ed, é a Garota. Estou disponível agora.
- Ótimo Garota, arrume suas malas. Você irá para Beijing agora...

Um comentário:

Anônimo disse...

Fiquei aqui uns bons minutos imaginando como seria uma hipopótoma ninfomaníaca! Aff...falta do que fazer é f@3*!

Xêroooooooo